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O crescimento do setor de logística, aliado às mudanças do perfil consumidor e à busca por eficiência, principalmente após a pandemia, têm incentivado as empresas a investirem em capacitação e inovações, que englobam também práticas de ESG. “A logística movimenta o mundo. Tudo precisa sair de um ponto e chegar em outro, alimentos, peças, remédios, mercadorias. Se o nosso setor não investir em práticas ambientais, sociais e de governança, estará fadado à estagnação”, alerta a compliance officer Elizabete Loz, responsável pela área de ESG e Compliance na empresa Prestex.

Pesquisa realizada pela consultoria ILOS, em 2022, com Operadores Logísticos (OLs) atuantes no Brasil mostra que a maioria (81%) desenvolveu dentro da organização uma área de sustentabilidade.  30% dos operadores possuem metas de sustentabilidade e 19% tem objetivos dentro de uma área mais ampla, que engloba diferentes ações de ESG.

Elizabete Loz destaca que as práticas de ESG tornam a empresa mais bem preparada para lidar com as expectativas e exigências do mercado frente aos riscos ambientais, implicações sociais e sustentabilidade econômica-financeira.  “Estas ações aumentam a integridade corporativa, melhoram as decisões estratégicas e a eficiência da gestão, resultando em maior confiabilidade do mercado. Além disso, quando a empresa faz a sua parte, serve de exemplo, estimulando fornecedores, colaboradores e os próprios acionistas. A compliance officer lembra ainda que, diferente do que muitos pensam, as práticas de ESG não precisam ser mirabolantes ou com altos investimentos, mas precisam ter conexão com a cultura e atividade da empresa.

Fonte: Abralog