Um dos processos mais importantes utilizados no sistema de controle de acervo interno de uma empresa de logística é a realização do inventário, capaz de medir se a relação de produtos em estoque está de acordo com o que é contabilizado no sistema, visando uma acuracidade de estoque que atinja 100%. O cuidado com a mercadoria dos clientes é primordial e um inventário bem realizado é capaz de identificar eventuais divergências, permitindo quantificar e qualificar os materiais com precisão analisando, por exemplo, o controle de vencidos e data crítica para aplicar adequadamente metodologias como FIFO (first in, first out) ou FEFO (first expire, first out). O resultado é um controle de estoque mais eficiente com redução de custos desnecessários ou desperdício.
Entretanto existem diferentes tipos de inventários que podem ser adotados a depender do perfil da empresa, seus clientes, sistema de gestão e arrumação do estoque. São eles:
– Inventário Rotativo: processo de recontagem físico contínuo que ocorre em parcelas específicas do estoque, podendo ser diário, semanal ou mensal, conforme a demanda de cada empresa e seus clientes.
– Inventário Cíclico: contagem realizada ao final de um período pré-estabelecido pela empresa com o objetivo de atualizar informações e buscar o ajuste ideal entre os bens em estoque e informações registradas no sistema para garantir que os materiais de cada cliente esteja na quantidade, qualidade e disposição adequadas, corrigindo eventuais falhas.
– Inventário Parcial ou Dinâmico: refere-se à contagem de uma parte específica dos bens de uma empresa, realidade bastante característica de armazéns, cujo foco está direcionado para um tipo específico de mercadorias, por exemplo. Este tipo de inventário facilita a contagem, uma vez que apenas os itens de determinado grupo precisam ser informados. A cada novo inventário, pode-se definir diferentes grupos de estoque, mesmo utilizando parâmetros de uma contagem anterior.
– Inventário Geral: seu principal objetivo é a elaboração de demonstrativos financeiros, normalmente exigidos pelos acionistas e contadores da empresa. Este tipo de inventário costuma provocar a interrupção das operações, ao exigir que sejam contabilizados todos os estoques existentes, validando os resultados físicos com os registrados no sistema.
– Inventário Anual: realizado ao final do ano fiscal da empresa, normalmente realizado em dezembro e janeiro.
Vale ressaltar que quanto menos eficaz for o sistema de controle interno da empresa, mais necessária será a realização de inventários físicos. Este é mais um motivo pelo qual é tão importante adotar boas práticas de controle e gestão de estoques, com planilhas e softwares de gestão. Assim é possível realizar contagens rotativas dando maior relevância aos bens mais importantes e conferindo uma frequência menor aos de pequena importância, otimizando tempo, aumentando produtividade e reduzindo custos.
A Logic, por exemplo, adota softwares de gestão, controle interno e gerenciamento de estoque, realizando inventários dinâmicos constantes e, ao final do ano, o inventário geral. Desta forma é possível obter diferenciais operacionais e financeiros consideráveis que aumentam a competitividade da empresa no mercado como aumento da precisão nos registros, maior organização do galpão com acervos bem arrumados e classificados, economia de tempo e dinheiro, maior produtividade e ainda aumentam as chances de fechar novos negócios ao melhorar a satisfação do cliente.
“Para nós já é claro e evidente a importância de realizar uma boa gestão de inventário. A cada dia aprimoramos mais nossas operações e rotinas, buscando mitigar falhas e obter a maior acuracidade de estoque possível. Isso gera bons resultados para todos os envolvidos e uma extraordinária vantagem competitiva para nossa empresa no mercado”, conclui o diretor de operações da Logic, Francisco Snoeck.