Segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), acidentes nas estradas em 2020 causaram mais de R$ 10 bilhões em prejuízos. No período, foram registrados mais de 63 mil acidentes e um número superior a 5 mil vidas perdidas, dados atribuídos a motivos como falta de atenção, sono e uso de celular.
Nesse cenário, as empresas têm investido em tecnologias para prevenção de acidentes no transporte de cargas. Uma delas é a telemetria, que identifica pontos críticos da operação e leva ao aprimoramento das atividades. Além de ampliar a segurança e evitar prejuízos, a telemetria também é apontada como um recurso capaz de reduzir custos operacionais.
De acordo com Willian Oliveira, head of Strategy, Innovation and Business Development da Buonny Tech, a telemetria é uma solução que combina equipamentos e softwares para coletar informações de um veículo de forma remota e transformá-las em dados.
“Com a tecnologia é possível acompanhar a operação em tempo real, identificar situações de risco e tomar decisões com maior agilidade e assertividade, com foco em segurança e na redução de custos. Considerada uma inovação no transporte de cargas, a telemetria garante diferenciais na coleta dos dados do veículo, que ao serem transformados em inteligência possibilitam uma gestão completa e eficaz.” – Willian Oliveira, head of Strategy, Innovation and Business Development da Buonny Tech.
Oliveira destaca que a segurança no trânsito é fundamental para o desenvolvimento do TRC brasileiro, uma vez que as ocorrências nas rodovias geram custos sociais e econômicos significativos. “A cada ano, o país contabiliza mais de 50 mil acidentes com vítimas. Cerca de 20% têm o envolvimento de caminhões. A imprudência e a imperícia estão entre as principais causas”, ressalta.
Nesse sentido, a telemetria desponta como uma solução que possui uma série de vantagens. “Os benefícios da telemetria são inúmeros, como controle de gastos dos veículos, redução de custos em manutenção, acompanhamento das médias da frota, aprimora as oportunidades de negócio, redução de acidentes, menor ociosidade da operação, menos tombamentos, acompanhamento do desempenho do motor, antecipação de falhas, entre outros pontos”, declara o executivo.
Fonte: Mundo Logística