A pandemia causada pelo novo coronavírus colocou em destaque uma realidade do setor logístico que ganha cada vez mais espaço no hábito do consumidor brasileiro: o delivery ou a entrega em casa de itens.
Com as medidas de isolamento social impostas, o comércio online cresce à medida que os estabelecimentos comerciais não essenciais precisam manter as portas fechadas para impedir o avanço do vírus.
Muitas empresas se viram obrigadas a deixar de lado a forma tradicional de vender seus produtos para encarar os desafios gerados pela crise sanitária.
Delivery
Com os salões fechados e clientes menos dispostos a retirar o pedido na loja, o delivery cresceu nos maiores centros comerciais do Brasil.
Aplicativos de entrega de refeições, por exemplo, viram o aumento exponencial de pedidos e de restaurantes interessados em fazer parte das plataformas.
Algumas pesquisas mostram a evolução importante do segmento logístico, que ainda deve ser alavancado nos próximos meses.
Uma delas aponta que as compras pela internet cresceram 40% na comparação da primeira quinzena de março deste ano com o mesmo período do ano anterior, segundo dados da Compre e Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce.
Sem sair de casa, o consumidor tem feito compras de alimentos, produtos de higiene e limpeza, entre outras necessidades.
O relatório produzido pela Compre e Confie, em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), revelou aumento da procura por produtos das categorias de saúde, supermercados e beleza e perfumaria, com crescimento de 111%, 80% e 83%, respectivamente, no primeiro bimestre de 2020 na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Por outro lado, com a procura maior pelo serviço, se torna ainda mais essencial pensar em soluções inovadoras que auxiliem na questão logística deste novo momento.
Afinal, rapidez na entrega e valor do frete são pontos essenciais para os consumidores.
Uma pesquisa nacional feita pela consultoria Ebit/Nielsen mostrou que o tempo médio de entrega de alimentos e bebidas aumentou quatro vezes na última semana de março e revela os desafios do setor logístico.
Com terminais de cargas e pontos de parada fechados, a tecnologia surge como uma necessidade para fazer a ponte entre as empresas e os caminhoneiros responsáveis pela entrega dos produtos.
Fonte: Infomoney